sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Natal

Depois de longa ausência, preparando meticulosamente o que aqui escrever, ou não tivesse eu extrema preocupação para com as 2 pessoas que leêm este blog, eis que regresso. E assim introduzo a primeiro grande notícia deste blog: sou portador de dupla personalidade.

Vamos então ao que interessa realmente, o Benfica! Ah, não é o Benfica? Ok, vamos então falar do Natal.

Segundo o dicionário, Natal, possui uma qualquer definição que agora não interessa para o caso. Natal é tempo de juntar a família, comprar presentes, fazer a árvore de Natal, comprar presentes, orar por Jesus, comprar presentes e comer bacalhau. Agora a minha definição pessoal de Natal: tempo de reunir a família e celebrar o nascimento do filho de Deus. (Estavam à espera de quê, que dissesse que se resumia a presentes?)

Contudo, nem tudo é assim tão bom. Porquê? Ora lá está, exactamente o que estão a pensar. Nem tudo é bom porque também existem coisas más, contudo, essas são demasiado complicadas para eu as perceber, por isso deixo apenas a referência.

Uma coisa que me chateia no Natal é ver aqueles pais Natal a tentar subir as varandas e ninguém os ajuda. Enfim, é algo que me entristece profundamente, e que mostra que a sociedade portuguesa é realmente mal-educada.

Referência final para os presentes. No outro dia vi na rua um puto a dizer à mãe "Ah, já me compraste a prenda?", ao que ela lhe respondeu não, tendo ele ripostado com um "o que é?". Acho que nem preciso dizer muito mais.

Fiquemos por aqui.

"Tinha de acabar a felicidade...", dirão uns, "Que longa ausência, já tínhamos saudades!", dirão os hipócritas.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Uma visita inesperada

Naquele que parecia ser mais um dia pacato, monotonamente passado a ver 'pessoas' vomitar e a defecar nas calças (já nem são fornecidas cuecas), enquanto pegavam na pila e batiam com ela na parede, tudo mudou repentinamente.


De um momento para o outro, criou-se um enorme alvoroço. Todos pareciam extremamente excitados, eu sentia-me ignorante... Decidi dirigir-me a um dos meus fãs e perguntar o porquê daquela situação. Foi-me dito que o Zangado, dos sete anões, ir-nos-ia visitar. Não satisfeito com a resposta, inquiri um novo colega que me disse que quem nos visitaria seria, afinal, o Miccoli. Achei tudo demasiado irreal, e falei com um outro amigo meu que me disse, e passo a citar integralmente: ‘menhéee’ (pronunciado com auxílio do nariz).

Completamente esclarecido, resignei-me a esperar. Passados alguns minutos eis que aparece não o Zangado, dos sete anões (apesar de, inicialmente, parecer mesmo ele), não o Miccoli (mesmo que tirando o músculo seja igualzinho), mas o Marques Mendes.

Esperei que todos o cumprimentassem, e até que alguns o lambessem e se coçassem nele, e de seguida cheguei-me, com uma pergunta no pensamento. Já perto do dito cujo, decidi-me: iria efectuar aquela pergunta ao pequeno Mendes.

Passo agora a transcrever o diálogo (monólogo?):

- Sua alteza (com tom de ironia, por motivos óbvios), ambos sabemos o seu enorme valor enquanto político, e sabemos também a injustiça que é não se encontrar no poder. Mas neste momento já nem sequer líder do seu partido. A pergunta que tenho para lhe fazer é, consequentemente, a seguinte: acha que o meu blog deveria ter mais cor ou gosta do fundo assim branco?



P.S. Reparem que o negrito no nome do Miccoli não é um acaso. Os mais perspicazes perceberam a piada.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Nem sempre o que se quer é o que se pode ter

"Nem sempre o que se quer é o que se pode ter".

Aí está o pensamento de todos vós. Quando se pensavam livres de mim, eis que reapareço, tal e qual D. Sebastião, sem a parte do cavalo branco, do nevoeiro, do ser rei e de me chamarem "O desejado". Tirando isso é igualzinho.

E agora que vocês pensam que já nada pode piorar, eu, com aquele prazer característico, contrario-vos. Pode piorar sim e a seguinte frase comprova-o: estou bem de saúde.

Sucintamente, dizer que me encontro no hospital D. Estefânia, junto de todos os meus fãs, na ala psiquiátrica, obviamente. Aqui sinto-me verdadeiramente importante, porque os médicos acham que ir à casa de banho cagar, em vez de o fazer directamente na cueca, já é um grande avanço em relação a todos os outros.


Por aqui os dias são calmos. Acordamos com o Inácio Benjamim a dizer, e passo a citar integramente: "triiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim". Todos se levantam e, naturalmente, tal como em todas as famílias, sentamo-nos no chão e olhamos uns para os outros, a ver quem se ri primeiro.

O tempo passa rápido, tal como um caracol em trajecto curvilíneo, e devido a isso apenas hoje consegui aqui vir noticiar todas estas... hmm... notícias!



Post Scriptum: Obviamente, como todos perceberam, Inácio Benjamim é o nome carinhoso que temos para a campainha.