segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Uma visita inesperada

Naquele que parecia ser mais um dia pacato, monotonamente passado a ver 'pessoas' vomitar e a defecar nas calças (já nem são fornecidas cuecas), enquanto pegavam na pila e batiam com ela na parede, tudo mudou repentinamente.


De um momento para o outro, criou-se um enorme alvoroço. Todos pareciam extremamente excitados, eu sentia-me ignorante... Decidi dirigir-me a um dos meus fãs e perguntar o porquê daquela situação. Foi-me dito que o Zangado, dos sete anões, ir-nos-ia visitar. Não satisfeito com a resposta, inquiri um novo colega que me disse que quem nos visitaria seria, afinal, o Miccoli. Achei tudo demasiado irreal, e falei com um outro amigo meu que me disse, e passo a citar integralmente: ‘menhéee’ (pronunciado com auxílio do nariz).

Completamente esclarecido, resignei-me a esperar. Passados alguns minutos eis que aparece não o Zangado, dos sete anões (apesar de, inicialmente, parecer mesmo ele), não o Miccoli (mesmo que tirando o músculo seja igualzinho), mas o Marques Mendes.

Esperei que todos o cumprimentassem, e até que alguns o lambessem e se coçassem nele, e de seguida cheguei-me, com uma pergunta no pensamento. Já perto do dito cujo, decidi-me: iria efectuar aquela pergunta ao pequeno Mendes.

Passo agora a transcrever o diálogo (monólogo?):

- Sua alteza (com tom de ironia, por motivos óbvios), ambos sabemos o seu enorme valor enquanto político, e sabemos também a injustiça que é não se encontrar no poder. Mas neste momento já nem sequer líder do seu partido. A pergunta que tenho para lhe fazer é, consequentemente, a seguinte: acha que o meu blog deveria ter mais cor ou gosta do fundo assim branco?



P.S. Reparem que o negrito no nome do Miccoli não é um acaso. Os mais perspicazes perceberam a piada.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Nem sempre o que se quer é o que se pode ter

"Nem sempre o que se quer é o que se pode ter".

Aí está o pensamento de todos vós. Quando se pensavam livres de mim, eis que reapareço, tal e qual D. Sebastião, sem a parte do cavalo branco, do nevoeiro, do ser rei e de me chamarem "O desejado". Tirando isso é igualzinho.

E agora que vocês pensam que já nada pode piorar, eu, com aquele prazer característico, contrario-vos. Pode piorar sim e a seguinte frase comprova-o: estou bem de saúde.

Sucintamente, dizer que me encontro no hospital D. Estefânia, junto de todos os meus fãs, na ala psiquiátrica, obviamente. Aqui sinto-me verdadeiramente importante, porque os médicos acham que ir à casa de banho cagar, em vez de o fazer directamente na cueca, já é um grande avanço em relação a todos os outros.


Por aqui os dias são calmos. Acordamos com o Inácio Benjamim a dizer, e passo a citar integramente: "triiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim". Todos se levantam e, naturalmente, tal como em todas as famílias, sentamo-nos no chão e olhamos uns para os outros, a ver quem se ri primeiro.

O tempo passa rápido, tal como um caracol em trajecto curvilíneo, e devido a isso apenas hoje consegui aqui vir noticiar todas estas... hmm... notícias!



Post Scriptum: Obviamente, como todos perceberam, Inácio Benjamim é o nome carinhoso que temos para a campainha.